Achei a num desvão escuro do caminho e os seus braços me abriu,com amor sem assombro. Tomei a desde então exausto,sobre o ombro arrasta a na estrada onde caminha. Tropeço em cada pedra, e sangra a cada espinho. Deixa um rastro de sangue. De escombro a cada escombro, prossegue sem gemer. Mas seu semblante assombra entre os braços,me aparta de carinhos. E hei de morrer assim. Num laço bem estreito. Unido rosto a rosto. Unido peito a peito. E apertando a sentindo sobre seus membros nus. O povo a de dizer, vendo nossos abraços. Não sei se ele morreu, com uma cruz nos braços. Não sei se ele morreu. Nos braços de uma cruz. |
Autor : (Jorge Faleiros
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20/03/2013
MINHA CRUZ
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